
Buscando fortalecer sua proximidade com a sociedade e utilizar o Direito como ferramenta de proteção e justiça, a OAB Santa Catarina, por meio das Comissões de Combate à Violência Doméstica e Direito da Vítima, Direito Homoafetivo e Gênero, e Igualdade Racial, oferecerá orientação jurídica gratuita a vítimas de assédio, importunação sexual, racismo, LGBTfobia, xenofobia, capacitismo e intolerância religiosa no Carnaval de Florianópolis, nesta sexta-feira, (28), e sábado, (1º).
O atendimento acontecerá na "Sala de Acolhimento - Carnaval Sem Preconceitos", um espaço dedicado a acolher e apoiar aqueles que enfrentarem situações de violência e discriminação durante a folia. A Sala estará localizada sob a arquibancada vermelha, no setor de desfiles da Passarela Nego Quirido. A iniciativa é promovida pela Liga das Escolas de Samba de Florianópolis (LIESF), em parceria com o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos (NAVIT), OAB/SC, Prefeitura de Florianópolis, Governo de Santa Catarina, SOS Maria da Penha, CUFA SC e NDTV.
A presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica e Direito da Vítima, Denise Marcon, reforçou a importância da presença da OAB/SC no evento: "Mais um ano estamos aqui, reafirmando nosso compromisso com a sociedade. O Carnaval deve ser uma festa de alegria e segurança para todos, e nossa presença garante que as vítimas tenham apoio imediato e acesso à justiça", destacou.
Já a presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero, Margareth Hernandes, ressaltou a relevância da atuação da OAB/SC para a proteção da diversidade: "Nossa presença é essencial para garantir que os direitos da comunidade LGBTQIAP+ sejam respeitados. O Carnaval é um momento de celebração, mas também de conscientização e combate à discriminação", disse.
Márcia Cristina Lamego, presidente da Comissão de Igualdade Racial, comentou a importância da iniciativa para o enfrentamento do racismo: "O racismo infelizmente ainda é uma realidade, inclusive em espaços festivos. Nosso trabalho na Sala de Acolhimento visa garantir que as vítimas tenham respaldo e que possamos promover um Carnaval mais justo e igualitário", enfatizou.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC