
As principais demandas da advocacia catarinense trabalhista foram apresentadas nesta quarta-feira (6) ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), desembargador Amarildo Carlos de Lima. O presidente da OAB/SC, Juliano Mandelli, esteve no tribunal, acompanhado da diretora de Relacionamento com a Justiça do Trabalho da OAB/SC, Rejane Silva Sánchez, para realizar a entrega do diagnóstico construído a partir das contribuições das 53 Subseções da Seccional.
O documento é resultado de uma escuta ativa promovida pela OAB/SC junto à advocacia que atua na Justiça do Trabalho em todo o estado, com foco em mapear os principais desafios enfrentados na prestação jurisdicional e propor soluções concretas para o aperfeiçoamento do sistema.
Diagnóstico construído com a advocacia
A iniciativa teve início em abril, por meio de assembleias regionais com presidentes e representantes das Subseções, conselheiros estaduais, comissões temáticas e advogados e advogadas militantes na área trabalhista. As reuniões permitiram levantar informações detalhadas sobre o funcionamento da Justiça do Trabalho nos diferentes territórios, considerando as peculiaridades regionais e as dificuldades práticas enfrentadas no dia a dia.
Entre os principais pontos abordados no relatório estão a estrutura física e tecnológica das varas do trabalho, carência de servidores, qualidade do atendimento e questões relacionadas à celeridade processual.
“Estamos entregando um material técnico, consistente, que reflete a realidade da advocacia trabalhista em Santa Catarina. É um diagnóstico construído com quem vive a Justiça do Trabalho todos os dias. A OAB/SC está comprometida em apresentar soluções e construir, junto ao TRT, avanços concretos para a classe e para toda a sociedade”, afirmou o presidente Juliano Mandelli.
“A entrega deste diagnóstico é fruto de uma escuta qualificada da advocacia trabalhista de todas as regiões do Estado. Cada ponto do relatório reflete a realidade vivida por quem atua diariamente na Justiça do Trabalho. Nosso papel é justamente esse: levar essas vozes até o Tribunal e colaborar na construção de soluções que promovam mais eficiência, respeito às prerrogativas e melhores condições de trabalho para a advocacia”, destacou Rejane Sanchez, diretora de Relacionamento com a Justiça do Trabalho da OAB/SC.