
Nesta quinta-feira (15), a OAB Santa Catarina, por meio Comissão Estadual de Análise Econômica do Direito e em parceria com a Escola Superior da Advocacia (ESA/SC), realizou a palestra Armadilhas cognitivas nos conflitos e Inteligência Artificial , reunindo profissionais do Direito no Plenário da Seccional para um debate importante e atual sobre os fatores que influenciam a tomada de decisão na prática jurídica.
O evento foi conduzido pelos especialistas Bianca Bez, doutoranda em Direito e presidente da Comissão organizadora e Daniel Becker, diretor de Novas Tecnologias do CBMA.
Com participação gratuita e certificação de 2 horas para os inscritos, a programação foi dividida em dois blocos temáticos. O primeiro teve como foco nos vieses cognitivos que atuam de forma silenciosa em julgamentos, negociações e interpretações jurídicas, como o viés de confirmação e o excesso de otimismo.
Já a segunda parte contou com uma análise crítica sobre os impactos da inteligência artificial e outras tecnologias nas decisões jurídicas, enfatizando a importância de uma advocacia preparada para lidar com os desafios da era digital.
O encontro contou com a presença da presidente interina da OAB/SC, Gisele Kravchychyn, que parabenizou a iniciativa e reforçou a importância do debate técnico para o fortalecimento da advocacia. "Nós vamos discutir dois temas que impactam diretamente na prática jurídica: Os vieses cognitivos nas decisões jurídicas e o uso da inteligência artificial no direito; O impacto da IA na advocacia e a importância da alfabetização digital para os profissionais do direito", declarou Gisele.
“Essa temática, que, ao mesmo tempo, é atual, também é pragmática, e é do nosso dia a dia. Vocês vão conseguir ao longo do evento, se identificar com várias coisas que a gente faz no dia a dia e a razão pela qual a gente faz. Isso nos ajuda a entender como que o nosso cérebro funciona e trazer isso pra nossa prática jurídica”, complementou Bianca Bez.
"Este é um tema muito importante. Totalmente ligado com jurimetria, com Inteligência Artificial e a análise da IA nos dados jurídicos", ressaltou Leonardo Schmidt Durand Rodrigues, diretor do Núcleo de Tecnologia e Inteligência Artificial da ESA/SC.
"Particularmente, como advogada, comecei a me interessar muito pelo assunto, acho que de fato é algo bastante importante e que a gente não está acostumado a ouvir dentro da prática jurídica", pontuou Clarissa Medeiros, diretora de Inclusão Digital da CAASC.