
A violência política e a violência doméstica, embora ocorram em contextos distintos, possuem raízes comuns: ambas buscam silenciar, intimidar e excluir mulheres de espaços de participação e decisão. Para aprofundar esse debate e ampliar a conscientização sobre suas intersecções, a OAB/SC, por meio das comissões de Combate à Violência Doméstica e Direito da Vítima, promove a palestra “Violência política e a conectividade com a violência doméstica” nesta quinta-feira (11/09), às 10h30, no plenário da Seccional.
O encontro contará com a presença de Denise Marcon, advogada e presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica da OAB/SC; Elizete Lanzoni, advogada, pós-doutora em Direito e professora do Mestrado Profissional em Direito da UFSC; e Andréa Vergani, advogada e diretora de Micro e Pequenos Negócios da Prefeitura Municipal de Florianópolis. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.
Segundo a presidente da Comissão, Denise Marcon, o tema é urgente e precisa ser enfrentado em múltiplas frentes:
“A violência política, assim como a doméstica, busca silenciar vozes e restringir direitos. Discutir essa conexão é fundamental para compreendermos como essas práticas se perpetuam e como podemos enfrentá-las, garantindo espaços mais democráticos e inclusivos.”
A presidente da Comissão de Direito da Vítima da OAB/SC, Andreia Scheffer, também reforçou a importância do debate:
“É preciso compreender que tanto a violência política quanto a doméstica ferem não apenas as mulheres individualmente, mas a sociedade como um todo. Nosso compromisso, enquanto advocacia, é dar visibilidade a essas violações e atuar para que os direitos das vítimas sejam efetivamente garantidos.”
O coordenador-geral das Comissões da OAB/SC, Douglas Dal Monte, destacou a relevância da pauta para a advocacia e para a sociedade:
“Quando a violência política se conecta com a violência doméstica, percebemos que o problema vai muito além do espaço privado ou do cenário eleitoral, atravessando a própria noção de cidadania. É papel da OAB/SC abrir espaço para esse diálogo e contribuir para que a advocacia esteja preparada a enfrentar essa realidade.”
Assessoria de Comunicação da OAB/SC