A vice-presidente da OAB/SC, Gisele Kravchychyn, esteve reunida nesta quarta-feira (16) com o delegado Alexandre Braga, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da Polícia Federal, para tratar de ações conjuntas no enfrentamento à comercialização indevida de dados vinculados à atuação previdenciária.

A reunião teve como foco a atuação de grupos que, por meio de redes sociais e aplicativos como o WhatsApp, vêm oferecendo listas com dados de clientes, informações sobre benefícios previdenciários indeferidos pelo INSS e, de forma ainda mais grave, logins e senhas de profissionais da advocacia.

Esses acessos são anunciados como meios para consultar processos de terceiros e podem ser utilizados de forma fraudulenta, comprometendo a segurança da informação e a integridade dos sistemas utilizados pela advocacia.

Participaram da reunião os integrantes do Sistema Estadual de Fiscalização da OAB/SC: Edson Rodrigues, coordenador-geral, e Gian Ernandes Barreto, procurador estadual de fiscalização.

Segurança e responsabilidade

O encontro foi realizado na Superintendência Regional da Polícia Federal, com o objetivo de alinhar estratégias institucionais para conter essas práticas e reforçar a atuação fiscalizatória da Ordem, protegendo a advocacia e garantindo que o exercício profissional ocorra com segurança e responsabilidade.

“Não se trata apenas de proteger dados, mas de proteger a advocacia. A atuação profissional legítima não pode ser colocada em risco por práticas ilícitas que exploram indevidamente informações sensíveis e ameaçam a segurança do exercício profissional”, afirmou Gisele Kravchychyn.

Edson Rodrigues reforçou a importância da parceria com a Polícia Federal para agir de forma eficaz: “Estamos diante de uma realidade que exige respostas rápidas e coordenadas. A OAB/SC está atenta e atuante.”

Gian Barreto destacou que a Ordem seguirá firme na identificação e denúncia dessas práticas: “Nosso compromisso é com uma advocacia segura, protegida e exercida de forma ética, coibindo qualquer desvio que afete a confiança da sociedade.”

Também participou do encontro a delegada federal Paula Dora, chefe da Polícia Federal em Santa Catarina.